Blog
Crianças e as Brincadeiras
15/07/2010 23:39
CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS DE 6 A 8 ANOS.
A criança de 6 a 7 anos para Ferreira 2003 pode serdefinida como estando no estágio pré- operatório sendo a de 6 a 7onde aparece à linguagem oral. Pensamentos egocêntricos, rígidos, centrado em si mesma e com características de animismo . Não possui noção de conservação, quantidade, volume, massa, peso e não consegue retornar ao ponto de partida mentalmente (condição básica para a realização de operações).
No período pré - operatório a assimilação, (isto é, a interpretação de novas formações baseada em interpretações presentes) é uma tarefa suprema para a criança.Nesta fase, a ênfase no porquê e no "como" torna-se uma ferramenta básica para que a adaptação ocorra (GALLAHU e OZMUN, 2005).
Brincar serve como um importante meio de assimilação e ocupa maior parte das horas que a criança passa acordada. As brincadeiras imaginárias e as paralelas são importantes ferramentas para o aprendizado. Brincar também serve para demonstrar as regras e os valores dos familiares mais velhos do indivíduo. A ampliação do interesse social por seu mundo é característica da fase do pensamento pré – operatório da criança. Como resultado o egocentrismo é reduzido e a participação social aumenta. A criança começa a exibir interesse nos relacionamentos entre as pessoas. A compreensão dos papéis sociais de "mamãe", "irmã" e "irmão" e seu relacionamento uns com os outros é importante para a criança nesta fase. A criança pequena demonstra crescente pensamento simbólico pela ligação do seu mundo com palavras e imagens. A assimilação é avançada usando a atividade física para realizar os processos cognitivo, cita Gallahue e Ozmun (2005).
Na fase operatória-concreta de 7 a 11 anos para Ferreira (2003) a criança começa a ter um pensamento mais lógico, menos egocêntrico, ações mentais mais reversíveis, móveis e flexíveis. Apesar de o pensamento basear-se mais no raciocínio, ainda precisa de materiais e exemplos concretos. Não pode ordenar, seriar e classificar.
Nesta fase, as percepções são mais precisas, e a criança aplica a interpretação dessas percepções ambientais sabiamente. Ela examina as partes para obter conhecimento do todo e estabelece meios de classificação para organizar as partes em um sistema hierárquico. A criança brinca para compreender seu mundo físico.Regras e regulamento são de interesse da criança quando aplicadas a brincadeira. A criança raciocina logicamente sobre eventos concretos e consegue classificar objetos de seu mundo em vários ambientes, existindo a reversibilidade com experimentação intelectual através da brincadeira ativa. (Gallahue e Ozmun 2005).
JOGOS E BRINCADEIRAS
Pega-Pega
Jogadores dispersos pelo terreno, havendo um perseguidor. Os jogadores fugirão ao perseguidor, que tentar apanhar um. Aquele que for apanhado passará a ser o perseguidor (Rabelo e Pimentel, 1991).
Objetivo: Trabalhar a habilidade de correr, desviar, rapidez de reação,
Morto x Vivo
Objetivo específico: agilidade na reação, atenção, obediência, a ordens, flexibilidade.
As pessoas em círculo, de costas, com o professor no centro. As ordens dadas podem ser: "morto", "vivo", ou "sentar", "levantar" etc... (Ferreira, 2003).
História do meu nome
Todos sentados formando um grande círculo, o objetivo é que cada participante conte a história do seu nome. Por que colocaram o seu nome? Como gostaria de se chamar? De que nome você mais gosta? Vamos criar um nome para o nosso grupo? Que tal utilizarmos as inicias de todos os nomes do grupo?
Objetivo: integrar-se ao meio social, enfatizar a necessidade de escutar o que o outro tem a dizer, desinibir e descontrair o grupo .
Chamada da roda
Os jogadores em círculo, numerados, um no centro, com uma bola leve. O do centro, com a bola na mão, chama um número e lança a bola para o alto. O jogador chamado deve apanhá-la, vinda do alto ou picada no chão, pela primeira vez. Se o conseguir, ganhará um ponto e irá para o centro repetir a ação do companheiro anterior. A vitória é do que, no final do jogo obtiver mais pontos (Ferreira 2003).
Gato doente
As crianças dispersas pelo campo, dado o sinal pelo professor, uma delas, previamente indicada para iniciar o jogo, persiguirá as companheiras tentando tocá-las. A que for, por exemplo tocada no ombro, aí colocará a mão esquerda e, aliando-se a primeira, procurará também alcançar as outras crianças. Todas as que forem apanhadas "gatos doentes"-deverão correr com a mão no ponto partido, perseguindo as que acharem ainda livres.
Objetivo: trabalhar a habilidade de correr em grupo, atacar e defender (Rabelo e Pimentel 1991).
Pega-Pega
Jogadores dispersos pelo terreno, havendo um perseguidor. Os jogadores fugirão ao perseguidor, que tentar apanhar um. Aquele que for apanhado passará a ser o perseguidor.
Objetivo: Trabalhar a habilidade de correr, desviar, rapidez de reação,
CONCLUSÂO
È de extrema importância a recreação na vida da criança, tanto no seu desenvolvimento motor, afetivo e social. E são os jogos e brincadeiras que tornam um facilitador para que tudo aconteça de forma natural e melhor ainda de forma "PRAZEROSA". È necessário ter um objetivo a ser trabalhado, para que assim elas se desenvolvam e mostrem seu potencial, não simplesmente "brincar" e sim educar, com essas ferramentas tão úteis e significativas que trazem sorrisos e mudam a vida das crianças. O brincar de forma construtiva abre a portas para a educação, e depende de nós deixá-la aberta.
REFERÊNCIAS
BROTTO, F.O. Jogos Cooperativos. Ed. Re-novada. 2003 Sp
CAVALLARI, V.R; ZACHARIAS, V. Trabalhando com recreação. São Paulo. Ed. Ícone. 2005.
FERREIRA, V. Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos. Rio de Janeiro. Sprint. 2003.
FRIETZEN, S, J. Dinâmicas de recreação e jogos. Ed. Petrópolis. 1995.
GALLAHUE, D,L; OZMUN,J,C. Compreendendo o desenvolvimento motor Bêbes, crianças, adolescentes e Adultos.São Paulo. Ed Phorte 2005.
Jogos e Brincadeiras
15/07/2010 23:37
JOGOS E BRINCADEIRAS
Os jogos surgiram na Grécia como forma de diversão passando mais tarde a serem aperfeiçoados e estudados por grandes mestres a fim de tomá-lo parte do desenvolvimento educacional da criança. Depois da segunda guerra mundial e com a criação da ACM. Associação Cristã de Moços em vários países, o jogo como um fator educacional, começou a ocupar espaço (Ferreira 2003).
Segundo Zacharias e Cavallari (2008) se uma atividade recreativa permite alcançar vitória, ou seja, pode haver um vencedor, estamos tratando de um jogo.O jogo busca um vencedor,
Ferreira (2003) jogo é uma atividade física, e/ ou mental que favorece a sociabilização obedecendo a um sistema de regras, visando um determinado objetivo, sendo uma atividade que tem começo, meio e fim, regras a seguir e um provável vencedor. O jogo educativo é um elemento de observação e conhecimento metodológico da psicologia da criança, suas tendências, qualidades, aptidões, lacunas e defeitos.
Jogo é uma das experiências mais ricas e polivalentes e, uma necessidade básica para a idade infantil. A revalorização do tempo livre, nos últimos tempos e a continuidade do ensino de expressão dinâmicas vão despertando uma renovada atenção em direção ao aspecto lúdico, a psicomotricidade e suas grandes possibilidades (SILVA, 1999).
Cavallari e Zacharias 2005 diz que todo jogo apresenta uma evolução regular, ele tem começo meio e fim. Conseqüentemente existem maneiras formais de se proceder.
A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante o que imaginamos, pois significa nada menos que a maneira como, estamos no mundo.Os jogos de que as crianças participam tornam-se seus jogos de vida.Participando destes jogos tocamos uns aos outros pelo coração. Desfazemos a ilusão de sermos separados e isolados. E percebemos o quanto é bom e importante será gente mesmo e respeitar a singularidade do outro (BROTO, 2003).
O professor tem seu papel nos jogos, ele representa e projeta a maneira de jogar, ele é quem comunicar -se através de voz audível e gestos harmoniosos, afim de promover uma atmosfera agradável sua experiência é fundamental, pois através de seus exemplos conquista a confiança e cria uma relação de atividade criativa e amigável (SILVA, 1959).